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Release: Fotógrafo cria projeto baseado nos distúrbios alimentares causados pela pandemia

Release: Fotógrafo cria projeto baseado nos distúrbios alimentares causados pela pandemia

A pandemia de Covid-19 que assolou o planeta em 2020 contribuiu muito para elevar o nível de ansiedade da sociedade. E muitas pessoas que fazem parte desse índice acabaram buscando alívio em uma forma já bem conhecida dos ansiosos: a comida. Pensando nisso, o fotógrafo Osvaldo Furiatto criou o projeto autoral chamado “Acho que vi comida”, onde criou uma espécie de alucinação gastronômica com cenas comuns do dia-a-dia.

“Eu sou uma pessoa muito ansiosa, e constantemente busco alívio na comida. Durante a pandemia, tive que me policiar para não ficar comendo o dia todo”, conta Osvaldo. Assim sendo, o fotógrafo começou a olhar à sua volta objetos ou parte deles que se pareciam com algum tipo de alimento. “A primeira imagem que me veio à cabeça foi do telefone sem fio que fica sobre minha mesa. Pensei: e se o monofone fosse uma banana.”

Ali nascia realmente o projeto autoral do ano da pandemia. No passo seguinte, Osvaldo começou a criar e listar combinações que fariam sentido. Com a limitação imposta pela quarentena, o fotógrafo começou a usar objetos que tinha em casa, e aproveitava as poucas idas ao mercado para comprar os alimentos que se encaixavam na cena.

“A maior dificuldade foi que eu só podia usar objetos e cenários que tinha em casa, então tive que usar a criatividade para conseguir um resultado interessante e não ficar repetitivo”, explica Furiatto.

As produções começam após o término de trabalhos que Osvaldo fez para a cobertura fotojornalística da pandemia em sua região durante o primeiro período crítico da quarentena. “Essa foi uma fase de ansiedade e stress altos, porque meus protocolos de segurança eram bem rígidos e os locais de trabalho muito inóspitos. Um dia era fotografia em cemitério, no dia seguinte em hospital, e por assim foi. Quando terminei, a ansiedade estava nas alturas”, conta o fotógrafo.

O jeito foi começar a focar o pensamento no projeto e sua execução. Ao todo foram produzidas 15 imagens com 15 alimentos diferentes, escolhidos um diferente para cada imagem finalizada, todos in natura e sem nenhum tipo de manuseio, preparação ou industrialização.

Projetos autorais anteriores

“Acho que vi comida” é o sexto projeto autoral do artista. Em 2014 o autor lançou “Uma moto por dia”, onde durante 365 dias, postou uma foto de sua autoria que continha uma motocicleta. Em 2015 foi a vez do “Minions em uma moto por dia”, uma sátira ao projeto anterior, onde durante 30 dias foram fotografados bonecos dos personagens de animação em motocicletas de brinquedo. Já em 2016, “As 100 sacras” reuniu cem imagens produzidas em locais sacros, todas em preto e branco e também publicadas uma por dia. O quarto tema foi “Mandalas 360”, lançado em 2018, que além de um projeto autoral também se tornou um novo conceito inédito que mistura fotografia e arte. “O céu e a antena”, lançado em 2019, foi uma espécie de premonição do que aconteceria no ano seguinte, onde por 80 meses, o fotógrafo capturou o céu visto da própria janela. Outros cinco temas já estão em execução e serão lançados nos próximos anos.

Você pode acompanhar mais sobre “Acho que vi comida” no site do fotógrafo (osvaldofuriatto.com.br/achoquevicomida) ou pelas redes sociais Facebook (facebook.com/offotografia) ou Instagram (@osvaldof).

Sobre o autor

Osvaldo Furiatto é fotógrafo e designer. Com 30 anos de experiência na área de imagem, começou na publicidade, passou pelo jornalismo e hoje está à frente de quatro marcas ligadas à fotografia e design.


Para mais informações ou fotos em alta (fotos em baixa estão disponíveis no site osvaldofuriatto.com.br/achoquevicomida), entre em contato diretamente conosco

Release: Fotógrafo transforma paisagem com céu e antena de telefonia celular em projeto fotográfico

Release: Fotógrafo transforma paisagem com céu e antena de telefonia celular em projeto fotográfico

Todos nós sabemos que nos ambientes urbanos nem sempre é possível escolher os itens que compõem um cenário. Isso acontece com o fotógrafo Osvaldo Furiatto. Embora na vista da janela da sala de seu apartamento estejam presentes algumas árvores e, e claro,  o céu, há também elementos menos glamurosos, como prédios e uma antena de telefonia celular. No entanto, foi com esses elementos que o artista resolveu cria o projeto O céu e a antena.

“No teaser de pré-lançamento eu fiz uma pergunta: é possível ter múltiplas visões de um mesmo ângulo? Meu desafio pessoal foi criar imagens diferentes, interessantes e bonitas usando esses elementos presentes na paisagem e sempre com a visão da mesma janela”, conta. Foram 80 meses de trabalho que iniciou com a primeira imagem em janeiro de 2013 e com a última sendo capturada apenas 19 dias antes do lançamento do projeto, em outubro de 2019.

Segundo Osvaldo, a duração do projeto foi longa por um dos principais itens do cenário não pode ser controlado, o céu. “O céu da manhã não é o mesmo a tarde, assim como o céu de hoje não será igual ao de amanhã, ou o deste mês igual ao do mês que vem. Nesse sentido eu observava o céu praticamente todo dia e quando via uma composição interessante pegava a câmera e capturava”, conta o autor.

Embora o material produzido seja vasto, ele escolheu 40 imagens para compor a exposição virual. “Eu tento mostrar com ele que a criatividade pode vencer qualquer dificuldade. Quando fiz uma enquete nas redes sociais com uma foto mostrando a janela da minha sala e perguntando se dali poderia sair um projeto fotográfico, muita gente respondeu que não. Só não sabiam que já estava pronto”, conta Osvaldo.

Todas de uma vez

Diferente de outros projetos do autor, desta vez ele resolveu publicar todas as fotos em um único dia. “Nos projetos anteriores eu quis criar a curiosidade dos meus seguidores, havia toda uma expectativa em qual seria a foto do dia seguinte. Nesse eu escolhi publicar todas de uma vez para que as pessoas pudessem ter o impacto de como é possível usar a criatividade”, explica Furiatto. 

Outros projetos

O céu e a antena é o quinto projeto autoral do artista. Em 2014 o autor lançou Uma moto por dia, onde durante 365 dias postou uma foto de sua autoria que continha uma motocicleta. Em 2015 foi a vez do Minions em uma moto por dia, uma sátira ao projeto anterior, onde durante 30 dias foram fotografados bonecos dos personagens de animação em motocicletas de brinquedo. Já em 2016, As 100 sacras reuniu cem imagens produzidas em locais sacros, todas em preto e branco e também publicadas uma por dia. O quarto tema foi Mandalas 360, lançado em 2018, que além de um projeto autoral também se tornou um novo conceito inédito que mistura fotografia e arte. Outros três temas também já estão em execução e serão laçados nos próximos anos.

Você pode acompanhar mais sobre O céu e a antena no site do fotógrafo (osvaldofuriatto.com.br/oceueaantena) ou pelas redes sociais Facebook (facebook.com/offotografia) ou Instagram (@osvaldof).

Sobre o autor

Osvaldo Furiatto é fotógrafo e designer. Com mais de 29 anos de experiência na área de imagem, começou na publicidade, passou pelo jornalismo e hoje está à frente de quatro marcas ligadas à fotografia e design.


Para mais informações ou fotos em alta (fotos em baixa estão disponíveis no osvaldofuriatto.com.br/oceueaantena) , entre em contato diretamente conosco

Release: Fotógrafo usa técnica de imagens 360 graus para criar mandalas fotográficas

Release: Fotógrafo usa técnica de imagens 360 graus para criar mandalas fotográficas

O fotógrafo Osvaldo Furiatto teve uma sacada diferente: porque não usar uma técnica aplicada em ambientes externos em um interno? Olha no que deu.

Embora as fotografias 360 graus ainda não sejam tão populares como outras técnicas, elas vêm ganhando espaço a cada dia. Esse avanço está ligado principalmente ao aumento no número de lançamentos de câmeras específicas para essa finalidade e a inclusão desse recurso nos smartphones mais modernos. Dentro da produção fotográfica de 360 graus há alguns recursos que diferenciam os tipos de imagem uma da outra. O tipo mais comum é a foto cilíndrica, que pode ser produzida com a maioria dos smartphones lançados recentemente. Ver uma imagem cilíndrica se assemelha ao ato de virar a cabeça para o lado direito ou esquerdo. Já na fotografia esférica é necessário ter uma câmera com lentes específicas para que ela possa ser produzida. Nesse tipo de imagem, além da sensação de movimento para a esquerda e para a direita, também pode-se olhar totalmente para cima e para baixo.

Há ainda um terceiro recurso, esse um pouco menos usado e conhecido, chamado de “little planet” (ou pequeno planeta). Ele gera uma imagem estática circular como se o cenário todo a sua volta fosse capturado e transformado em um planeta relativamente pequeno. Essa técnica geralmente é usada em ambientes externos ou paisagens, isso porque, são locais mais propícios para que a sensação de um planeta fique mais visível e real. Foi estudando essa técnica que o fotógrafo Osvaldo Furiatto teve uma grande sacada: por que usar esse recurso somente em ambientes externos e não em internos também?

Com isso em mente, o fotógrafo pegou uma das imagens que já havia capturado anteriormente e aplicou a técnica. E qual foi a surpresa? A foto gerada se assemelhou a uma grande mandala, rica em detalhes, cores e formas. Além disso, não perdia os pontos essenciais fotografados em 360 graus naquele ambiente. “Eu procuro sempre pensar fora da caixinha. Fiquei um tempo estudando a técnica da fotografia em 360 graus e analisando o que os outros fotógrafos que trabalham com isso estavam fazendo. Em um determinado momento, percebi que não tinha visto ainda nenhuma foto usando o little planet em um ambiente interno. Inclusive não sei dizer nem se alguém já tentou isso. Foi aí que peguei uma imagem que eu já tinha feito e apliquei a técnica.”, revela Osvaldo.

Essa primeira imagem gerada foi do interior de uma igreja, a Basílica do Carmo, que está localizada em Campinas, SP, e que fazia parte de um projeto do fotógrafo para criar imagens em 360 graus de alguns lugares conhecidos e históricos da cidade. A segunda foto também foi de uma igreja, a Catedral Cristo Rei de Cornélio Procópio, no Paraná. “Eu também já tinha a foto dessa igreja e a escolhi porque ela é rica em formas, mas possui uma paleta de cores bem mais homogenia. Eu queria ver eu se nessas condições a mandala também ficaria boa”, conta Osvaldo.

Surpreendentemente o resultado também foi muito satisfatório na visão do artista. O passo seguinte foi ver se a técnica podia gerar boas imagens em outros ambientes que não só igrejas, já que estas sempre são ricas em detalhes, cores e formas. Osvaldo então começou a procurar locais que pudessem render uma boa imagem. Escolheu então a Ceasa Campinas (Centrais de Abastecimento de Campinas), um entreposto comercial de hortifrutis, e realizou a experiência com uma fotografia que produziu lá. “O resultado foi igualmente interessante. Ali comecei a entender como o ambiente tinha que ser para a mandala ficar visualmente chamativa”, diz Osvaldo.

Foi a vez então de testar em um ambiente menor, e o escolhido foi uma casa. “A mandala feita em uma casa também ficou muito interessante, e isso ampliou muito os horizontes. O que muda basicamente de uma foto para a outra é a quantidade de detalhes. O mais interessante dessa técnica aplicada é ficar observando as formas e cores na imagem. Conforme você vai aprofundando o olhar na fotografia você vai descobrindo cada vez mais informações visuais sobre o cenário que estava presente na hora da captura da foto.”, comenta Osvaldo. Depois de produzir uma série de imagens iniciais, o fotógrafo agora está preparando uma lista dos lugares que vão servir de cenário para produzir as próximas mandalas.

Você pode acompanhar mais sobre as mandalas no site do fotógrafo (osvaldofuriatto.com.br/mandalas360) ou pelas redes sociais Facebook (facebook.com/offotografia) ou Instagram (@osvaldof).

Sobre o autor Osvaldo Furiatto é fotógrafo e designer. Com mais de 28 anos de experiência na área de imagem, começou na publicidade, passou pelo jornalismo e hoje está à frente de quatro marcas ligadas à fotografia e design.


Para mais informações ou fotos em alta (fotos em baixa estão disponíveis no site osvaldofuriatto.com.br/mandalas360), entre em contato diretamente conosco

Release: Fotógrafo cria o conceito de Fotografia Documental de Customização

Release: Fotógrafo cria o conceito de Fotografia Documental de Customização

Ter algo exclusivo, personalizado, diferente do que outros têm. Algo que reflita a personalidade do dono, seu gosto, seu desejo. É para esse público que designers, engenheiros e empresas de customização estão trabalhando todos os dias no desenvolvimento de novos produtos ou na modificação dos existentes.

É basicamente voltado para esse mercado que o fotógrafo Osvaldo Furiatto criou o conceito de Fotografia Documental de Customização. Especializado em fotografia de veículos motores, principalmente os de duas rodas, Osvaldo foi contratado há pouco mais de um ano para fazer o ensaio de uma motocicleta que estava sendo personalizada.

A ideia surgiu durante conversa com o proprietário da Garage Henn, uma empresa de Campinas-SP especializada em customizações em motos Harley-Davidson. “Fui falar com ele sobre os detalhes de como seria o ensaio, quando ela estaria disponível para ser fotografada e, durante o papo, sugeri que todo o processo fosse registrado”, conta Osvaldo.

O primeiro passo foi fotografar a moto como ela era antes do início da personalização, afinal, depois de iniciado, o dono nunca mais a veria daquele jeito. Em seguida, uma série de novos ensaios durante a desmontagem, preparações, pinturas e remontagem. Para finalizar, um ensaio duplo foi programado, onde a primeira parte consistia em mostrar como a moto ficou, com ênfase nos detalhes que foram modificados. As mesmas partes foram fotografadas antes e depois para que ficasse clara a mudança.

A segunda parte consistia em fotos com caráter mais artístico e a sessão foi feita com uma modelo em um Pub a cidade. “Tanto a modelo quanto o local foram escolhidos de acordo com as novas características da moto, tudo passou a combinar perfeitamente”. O conceito todo é uma mistura de fotografia documental, making of, fotografia de still e ensaio artístico. Todo esse material riquíssimo em imagens virou um livro, que foi oferecido pela empresa ao proprietário da moto como recordação e demonstração do processo de personalização.

Furiatto então viu que esse era um nicho de mercado e passou a oferecer o trabalho em sua gama de produtos. “Até hoje quem mais procura são os donos de motocicletas, pois a paixão que eles têm por suas máquinas move o desejo de ter um produto assim.”, diz Osvaldo, que revela já estar em contato com outras empresas do mesmo ramo, inclusive que personalizam outros tipos de veículos.

Sobre o fotógrafo

Osvaldo Furiatto é fotógrafo e designer. Com 24 anos de experiência no mundo da imagem, começou na publicidade. Três anos depois entrou para o meio jornalístico como ilustrador. Há cinco anos trabalha profissionalmente com fotografia, sendo pouco mais de três anos tendo as motocicletas como um dos principais temas retratados.


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Release: Fotógrafo faz projeto com tema sacro

Release: Fotógrafo faz projeto com tema sacro

Cem fotos fazem parte do projeto e mostram as diversas faces da arte que gira em torno da fé.

Até onde você consegue separar a arte da fé? Com esse questionamento o fotógrafo Osvaldo Furiatto lançou seu mais novo projeto fotográfico: As 100 Sacras. Durante o período entre 17 de setembro e 25 de dezembro de 2016 o artista postará nas redes sociais e sites uma foto a cada dia com o tema sacro.

O principal objetivo do projeto é mostrar que independente de religiões ou crenças, o tema é riquíssimo quando se fala em arte. Para tanto, o autor focou o seu olhar em pinturas, esculturas, arquiteturas, costumes, locais e objetos, todos ligados à fé.

“A ideia é mostrar ao espectador o quão rico em arte é o tema fé. As imagens mostram desde pequenos objetos feitos manualmente até a arquitetura de grandes templos”, comenta Osvaldo.

Sete anos de capturas

Para esse projeto Osvaldo fotografou durante sete anos em quatro países: Brasil, Portugal, Espanha e Argentina. As capturas começaram em 2009 pelas cidades históricas de São João del-Rei, Ouro Preto, Mariana, Congonhas e Titadentes, todas em Minas Gerias. Essas cidades compunham a Estrada Real na época do Império. O mesmo trajeto também foi refeito em 2016 para mais algumas capturas e a inclusão da cidade de Diamantina, ponto final do caminho da exploração de ouro e diamante feita pelos portugueses no Brasil.

“Escolhi começar por ali devido à quantidade e importâncias das igrejas e locais sacros na história do Brasil. Alem disso, era um sonho antigo conhecer a Estrada Real”, conta Osvaldo.

Na sequência, outra cidade importante na história brasileira foi visitada e fotografada: Paraty, no estado do Rio de Janeiro. Essa foi escolhida por ser o ponto de partida do Caminho do Ouro, que unia-se a Estrada Real, e também é muito rica de detalhes sacros. Além dessas, houve a inclusão de mais algumas cidades sem necessariamente estarem ligadas à época do império. Entre elas estão Belo Horizonte e Campinas (a cidade natal do autor).

Outros países

Com maior conhecimento da história dessa região, surgiu a ideia de fazer um paralelo da arte sacra existente no Brasil com a existente no país colonizador. Portugal passou então a integrar o projeto. Com as proporções já bem maiores que a inicial e o projeto tomando forma, o autor não quis resumir a proposta a países de língua portuguesa. Foram escolhidos então mais dois países de língua espanhola, sendo um europeu e um sul-americano: Espanha e Argentina respectivamente. “Os dois foram escolhidos por serem países onde a fé é muito presente, bem parecidos com Portugal e Brasil”, completa Osvaldo.

A União das Artes

O projeto “As 100 Sacras” faz parte de um plano extenso chamado “A União das Artes”, onde o fotógrafo pretende unir a sua fotografia com outros tipos de arte. A ideia inicial é que a cada uno um novo tema seja lançado. “A arte sacra foi o primeiro dos temas que vai compor esse grande projeto chamado A União das Artes. Mais dois temas já estão sendo trabalhados. Um deles estou fotografando há quatro anos e o outro está em fase de pré-produção. Mas como sempre digo, ainda são segredo”, explica Osvaldo.

As 100 Sacras online

As fotos já publicadas e as novas podem ser conferidas nas plataformas:

– Site do fotógrafo (osvaldofuriatto.com.br/as100sacras)

– Facebook (facebook.com/offotografia)

– Instagram (@osvaldof)

ou ainda por meio das hashtags #as100sacras ou #osvaldofuriatto

Sobre o autor

Osvaldo Furiatto é fotógrafo e designer. Com mais de 25 anos de experiência na área de imagem, começou na publicidade, passou pelo jornalismo e hoje está à frente de uma agência fotográfica.


Para mais informações ou fotos em alta (fotos em baixa estão disponíveis no site osvaldofuriatto.com.br/as100sacras), entre em contato diretamente conosco

Release: Fotógrafo une Minions e motocicletas em seu novo ensaio

Release: Fotógrafo une Minions e motocicletas em seu novo ensaio

Personagens de desenho animado e motos de brinquedo se encontram em novo projeto fotográfico

Há cerca de dois anos, o fotógrafo Osvaldo Furiatto pegou sua pequena coleção de bonecos Minion (sim, os famosos personagens amarelinhos do desenho animado Meu Malvado Favorito) e começou um projeto fotográfico com eles. Chamado simplesmente de Minions, o projeto consistia em fotografar os brinquedos em situações cotidianas, com sets montados rapidamente, sempre usando alguns objetos de cena como apoio e tudo fotografado com celular. O projeto ganhou repercussão entre os amigos e chegou à mídia.

No ano passado, Furiatto iniciou outro grande projeto, o “Uma moto por dia”, onde durante 365 dias, publicou uma foto de sua autoria e que continha uma motocicleta retratada. Tornou-se esse o seu projeto fotográfico de maior sucesso até então.

Seus seguidores, no entanto, se disseram órfãos quando chegou ao fim o período de publicações diárias. “Várias mensagens e comentários chegaram perguntando quando eu colocaria no ar o próximo projeto, e embora eu já estivesse preparando um naquele momento, ele só começaria no segundo trimestre de 2015”, conta Osvaldo.

Foi então que, dois dias antes do lançamento no cinema do filme Minions, surgiu uma nova ideia, por que não juntas os dois projetos anteriores em um só? “Tive a ideia em um dos momentos de inspiração criativa e queria lançá-lo junto com o filme”, relata Furiatto. Apenas algumas horas foram suficientes para a produção e publicação da primeira fotografia.

O novo projeto agora chamado “Minions em uma moto por dia” é uma espécie de união dos dois anteriores. Durante trinta dias serão publicadas uma foto por dia contendo Minions e motocicletas de brinquedo. Serão preservados os conceitos de sets rápidos e sem manipulação ou montagem em softwares de edição. “Serão apenas 30 dias e cada produção tem que demorar no máximo 30 minutos, esse é o desafio, criar algo legal com pouco tempo e poucos recursos. A única coisa que mudou é que agora as imagens são captadas com o uso de uma câmera profissional e não mais com um celular.”, explica Osvaldo.

As fotos já publicadas e as novas podem ser conferidas no site do fotógrafo (osvaldofuriatto.com.br/minionsemumamotopordia) e também pelas redes sociais Facebook (facebook.com/offotografia), e Instagram (@osvaldof), ou ainda por meio das hashtags #minionsemumamotopordia ou #osvaldofuriatto.

Sobre o fotógrafo

Osvaldo Furiatto é fotógrafo e designer. Com 25 anos de experiência no mundo da imagem, começou na publicidade. Três anos depois entrou para o meio jornalístico como ilustrador. Há cinco anos trabalha profissionalmente com fotografia, sendo quatro anos tendo as motocicletas como um dos principais temas retratados.


Para mais informações ou fotos em alta (fotos em baixa estão disponíveis no site osvaldofuriatto.com.br/minionsemumamotopordia), entre em contato diretamente conosco

Release: Chega ao seu final o projeto Uma moto por dia

Release: Chega ao seu final o projeto Uma moto por dia

O desafio de publicar uma foto de moto por dia durante um ano foi cumprido com êxito

No último dia 13 de maio, às dez horas da manhã, era publicada a última fotografia do projeto Uma moto por dia. O desafio proposto pelo fotógrafo Osvaldo Furiatto de postar durante um ano imagens de sua autoria que continham uma ou mais motocicletas foi finalizado com êxito. Trezentas e sessenta e cinco fotos em trezentos e sessenta e cinco dias, sem falhar um dia sequer, elas foram ganhando o público que acompanhou o projeto.

“Foi muito gostoso esse período. O tempo passou muito mais rápido do que eu imaginava, se tivesse que fazer novamente, faria com certeza.”, comenta Furiatto. Segundo ele, a ideia foi um sucesso. As interações surgiam dia a dia de vários segmentos, como fãs de fotografia, usuários de motocicletas, empresas ligadas ao setor e pessoas que passaram a ter contato com elas através das imagens publicadas. As redes sociais tiveram grande importância na interação com público. Embora os números ainda estejam sendo tabulados, somente na rede Instagram o projeto já atingiu mais de 17 mil curtidas, número considerado elevado já que o assunto motos é bem específico.

Análises preliminares nos relatórios de visitação do site do fotógrafo também revelam a abrangência do projeto, com um total de 74 países alcançados e aumento de 457% no número de visitas. No entanto, um dado surpreendeu o idealizador, o de que 45,85% das visitações foram do público feminino. “Essa porcentagem realmente foi surpresa, já que o mundo das motos é considerado predominantemente masculino. Acho que as mulheres estão ganhando cada vez mais seu espaço, inclusive com as motocicletas, e que bom que a fotografia está de alguma forma inserida nisso”, revela Osvaldo.  

Quase todas as marcas e fabricantes atuais e mais algumas que não estão mais em linha  participaram do projeto. Outro cuidado do fotógrafo foi em procurar retratar os vários segmentos dentro do assunto. Sooters, nakeds, superesportivas, customs ou simplesmente a moto do dia a dia. em algum momento, foram retratadas e publicadas. O fator humano também foi considerado importante e evolveram desde modelos que posaram ao lado das máquinas até pilotos profissionais nas pistas, passando ainda por jornalistas que avaliam as motos e pessoas que as usam na sua vida cotidiana, além de lançamentos e eventos.

Para finalizar, um mistério sobre qual seria a motocicleta escolhida para encerrar o desafio. Nas semanas anteriores ao término houve uma grande agitação de fãs, amigos e pessoas ligadas ao setor das duas tentando descobrir qual seria a última imagem e, conseqüentemente, o último modelo escolhido. Embora tenha sido escolhida pouco mais de um mês antes do termino, o ensaio foi produzido no interior de São Paulo e realizado somente cinco dias antes da data da publicação final. “Essa produção bem no finalzinho fez parte da estratégia de manter o segredo até o fim. Apenas quatro pessoas sabiam qual era a moto escolhida, e dessas quatro, só duas viram a foto finalizada antes da publicação”, explica Osvaldo.

Segundo o autor, a moto escolhida, uma Harley-Davidson Fat Boy com sistema de nitro e pintura e preparação personalizadas, assim como a produção fotográfica, representam os sentimentos de inovação, mudança, criatividade, liberdade e desafio, considerados princípios essenciais no se trabalho no mundo das duas rodas.

Todas as fotos publicadas ser visualizadas no site do fotógrafo (osvaldofuriatto.com.br/umamotopordia) e também pelas redes sociais Facebook (facebook.com/offotografia) e Instagram (@osvaldof), ou ainda por meio das hashtags #umamotopordia ou #osvaldofuriatto.

Sobre o fotógrafo

Osvaldo Furiatto é fotógrafo e designer. Com 24 anos de experiência no mundo da imagem, começou na publicidade. Três anos depois entrou para o meio jornalístico como ilustrador. Há cinco anos trabalha profissionalmente com fotografia, sendo quatro deles tendo as motocicletas como um dos principais temas retratados.


Para mais informações ou fotos em alta (fotos em baixa estão disponíveis no site osvaldofuriatto.com.br/umamotopordia), entre em contato diretamente conosco

Release: Uma moto por dia

Release: Uma moto por dia

Fotos de algumas das mais belas motos do mundo podem ser conferidas uma a cada dia em ambiente digital, em desafio proposto pelo fotógrafo Osvaldo Furiatto

Ducati, Kawasaki, Harley-Davidson, BMW, Honda, Yamaha, Triumph, entre outras. Algumas das motos mais cobiçadas por apaixonados por duas rodas podem ser conferidas pelos próximos 12 meses em diferentes cliques do fotógrafo Osvaldo Furiatto.

Idealizador do projeto “Uma moto por dia”, Osvaldo seleciona em seu acervo de mais de 100 ensaios exclusivos os melhores instantes das melhores e mais belas motos do mundo. O resultado desse trabalho minucioso pode ser conferido, uma foto por dia, no site do fotógrafo e em seus perfis sociais, como Facebook, Twitter, Instagram e Pinterest.

“Por incrível que pareça, fotografar motos é mais difícil e complexo do que fotografar pessoas, paisagens e comida, por exemplo. Há muitos detalhes que precisam ser levados em consideração. Eu me especializei nesse tema e por isso decidi compartilhar esse aprendizado e essas belas motos com quem curte esse universo”, conta o profissional.

Em sua maioria, os trabalhos desenvolvidos por Osvaldo são produzidos para veículos de imprensa e publicados em sites, jornais e revistas. Contam-se aí, além dos ensaios exclusivos com motos das mais diferentes marcas e modelos, coberturas fotográficas de edições do Salão Duas Rodas, Salão da Motocicleta e mais de uma série de eventos, coletivas e imagens para ilustrar conteúdos ligados ao universo motociclístico.

Além das fotos de acervo, Uma moto por dia prevê ainda fotos inéditas, que serão produzidas ao longo do projeto.  Todas as imagens estão obrigatoriamente ligadas ao tema motos, suas partes e/ou acessórios e, em muitos casos, retratam a relação entre a máquina e o ser humano, com pessoas que se utilizam ou gostam desse veículo como meio de transporte, hobby ou lazer.

As publicações começaram no dia 14 de maio e prosseguem até maio de 2015. As imagens poderão ser vistas diariamente no site do fotógrafo (osvaldofuriatto.com.br/umamotopordia) e também pelas redes sociais Facebook (www.facebook.com/offotografia), e Instagram (@osvaldof), ou ainda por meio das hashtags #umamotopordia ou #osvaldofuriatto.

Sobre o fotógrafo

Osvaldo Furiatto é fotógrafo e designer. Com 23 anos de experiência no mundo da imagem, começou na publicidade. Três anos depois entrou para o meio jornalístico como ilustrador. Há cinco anos trabalha profissionalmente com fotografia, sendo pouco mais de três anos tendo as motocicletas como um dos principais temas retratados.


Para mais informações ou fotos em alta (fotos em baixa estão disponíveis no site osvaldofuriatto.com.br/umamotopordia), entre em contato diretamente conosco

Você se preocupa com a foto do seu perfil em redes sociais profissionais?

Você se preocupa com a foto do seu perfil em redes sociais profissionais?

Por Osvaldo Furiatto

Navegando recentemente pela rede social de contatos profissionais LinkedIn comecei a analisar as fotos que as pessoas usam como imagem do perfil. Logo percebi que a preocupação com a imagem e o que ela pode passar não parece ser um motivo de atenção para os usuários. A quantidade de fotos que pareciam inadequadas para alguém que está procurando uma vaga de trabalho ou simplesmente mostrando seu currículo a empresas interessadas espantou-me. Uma pergunta me veio na mente: Você já parou por algum momento sequer para analisar se sua foto do perfil reflete o profissional que você é?

O exercício é simples: tente por alguns instantes esquecer quem você é e se imagine como recrutador ou executivo de uma empresa que está olhando para o seu perfil (e para sua foto consequentemente). Você acha que essa pessoa está vendo ali naquela imagem tudo que seu currículo profissional descreve?

Expressões populares como “a primeira impressão é a que fica” ou “uma imagem vale mais que mil palavras” mostram como a escolha errada de uma foto pode prejudicar sua carreira na hora de almejar uma vaga. Para ilustrar algumas situações que me deparei (algumas delas vistas muitas vezes inclusive) vou descrever abaixo o que considero um uso equivocado de imagem para perfil profissional. Para preservar o direito de imagem de cada indivíduo, vou apenas descrever a foto, mas será compreensível.

Fotos equivocadas para perfil profissional:

1 – Foto com uniforme de time de futebol, agremiações, clubes etc
A menos que você faça parte do quadro de funcionários do clube ou associação (jogador, técnico, comissão ou funcionários em geral), não use uma foto com camisa de um time, independente se for do País ou de fora. Esse tipo de foto passa a imagem de fanatismo e isso fará o recrutador pensar se essa característica não vai atrapalhar nas relações profissionais.

2 – Foto em festas, baladas, fantasiado(a) etc
A regra é bem parecida, se não for um animador de festa, dono de casa de shows ou algo parecido, não use esse tipo de foto. Elas transmitem a sensação de uma pessoa “festeira” que não se preocupa muito com obrigações.

3 – Fotos com roupas muito sexys ou ousadas
Se não for um(a) profissional do amor, esqueça de usar esse tipo de foto. Ela com certeza vai passar a imagem errada sobre você. Os recrutadores só pensarão duas coisas: ou essa pessoa vai gerar problema na empresa ou essa pessoa vai querer usar a sexualidade para conseguir algo na empresa.

4 – Fotos em pescarias, piscina, praia, férias etc
Há de se pensar o que é profissional e o que é lazer ou pessoal. Se o que você está fazendo no momento da foto não tem haver com o que você faz profissionalmente evite usá-la no perfil profissional.

5 – Imagens de desenhos animados ou personagens famosos
Acho que esse talvez seja um dos erros mais graves na minha opinião. Já de cara mostra que você tem um ar infantilizado, e isso pode prejudicar a sua carreira. A exceção é se você desenhou ou criou esse personagem ou se está ou esteve ligado diretamente na produção de tal. Ainda assim tem que ser algo que valha a pena.

6 – Fotos em dupla, trio, grupo etc
Acho que essa é a mais fácil de identificar o erro. Se tem mais de uma pessoa na foto como o recrutador vai saber que é o(a) dono(a) do perfil? Aqui também cabem como erradas as fotos com famosos e pessoas públicas.

7 – Fotos fumando, bebendo etc
Fotos em situações que são consideradas como algum tipo de vício também podem te atrapalhar no processo seletivo. Fumando, bebendo, jogando e coisas parecidas são alguns exemplos. Essas situações devem fazer parte da sua vida particular e social pessoal, não precisam estar expostas em um perfil profissional.

8 – Fotos escondendo o rosto
Nesse caso a primeira pergunta que vem na mente de um recrutador é: por que esse(a) candidato(a) está escondendo o rosto, o que ele(a) tem a esconder? Nesse caso específico não tem exceção, se não está mostrando o rosto é porque teme algo. Provavelmente o recrutador não vai te chamar para uma entrevista só para saber por que você está escondendo o rosto. Você vai ter que possuir um currículo mega ultra maxi excepcional para ser chamado em uma entrevista. Agora se você tem um currículo desses, não custa nada fazer uma foto legal para o perfil, não é mesmo?

9 – Perfil sem foto
O perfil sem foto também é uma representação de desleixo e isso pode influenciar na escolha. A única situação aceitável nesse momento é se você criou o perfil e ainda não tem uma foto boa para incluir. Nesse caso é melhor deixar sem nenhuma por um tempo do que usar uma foto ruim. Embora isso deva ser pensado antes, é uma situação comum de acontecer e deve ser resolvida o mais rápido possível.

Esses são alguns exemplos dentre tantos que vi, mas como regra geral use sempre o bom senso. Apesar de parecer em alguns momentos que há um julgamento prévio do(a) candidato(a) há de se lembrar que dezenas, centenas ou milhares de pessoas estão disputando uma vaga, e sairão na frente os que melhor se encaixarem nos pré requisitos da empresa. Se o que aparecer na imagem além de você não tiver ligação direta com o que você faz profissionalmente não use. O melhor é sempre usar uma foto que apareça somente você e que não esteja em uma das situações descritas acima. Caso tenha dificuldades, peça ajuda a um profissional ou a um amigo que entenda um pouco mais de fotografia.

Um abraço e obrigado pala leitura.

Uma doença silenciosa chamada filtro do Instagram

Uma doença silenciosa chamada filtro do Instagram

– Por Osvaldo Furiatto –

Meu primeiro contato com computadores que rodavam programas gráficos foi em 1994. Anterior a isso, por volta de 1990, eu trabalhava em uma agência de publicidade, e lá, tinha contato com fotografias e já fazia pequenos retoques em imagens. Eram tempos difíceis em relação às técnicas e tecnologias disponíveis. De todos que trabalhavam no estúdio da empresa, eu era um dos mais requisitados para esses pequenos retoques, acredito eu, devido ao meu perfeccionismo.

Os tempos eram outros. A imensa maioria desses trabalhos eram relacionados à produtos, cujas imagens, deveriam ser perfeitas. Mesmo não fazendo muito, nós sabíamos (e estudávamos) os retoques em fotos usadas em outros tipos de publicações, como moda, beleza, etc. Uma das precursoras no tratamento de pessoas foi a revista Playboy, ícone mundial de ensaios sensuais e nus que, por anos, dominou o mercado.

Até hoje, mais de três décadas depois, ainda se fala da edição que trazia a jogadora Hortência na capa. Ali, a revista mostrava todo o seu poderio tecnológico nas questões relacionadas ao retoque. Mas, em um determinado momento, o qual não há como se determinar exatamente quando, tanto a revista, quanto o mundo da moda e beleza, incluindo o publicitário, perderam a mão.

Em muitos casos, tanto em editoriais, quanto em anúncios, os retoques eram tantos, que pessoas e produtos ficaram praticamente irreconhecíveis. Tudo isso acontecia em nome da perfeição, sendo que a perfeição não existia. Se fosse levado ao pé da letra, deveria ser em nome da enganação, porque estava bem mais próximo disso do que da perfeição.

Veio então, a informatização e digitalização das imagens. A questão aqui não era demonizar o retoque, e sim o excesso dele. Algumas imperfeições na foto, manchas ou objetos fora de contexto realmente deveriam realmente ser eliminados, mas uma ampla modificação não era o correto. Até este momento, os recursos necessários para a manipulações de imagem ainda estavam em um nível extremamente alto. Para realizar esses trabalhos, eram necessários computadores caros, monitores de alta definição e programas igualmente caros e difíceis de trabalhar.

A coisa toda começou a complicar ainda mais com a indústria da beleza criando padrões inatingíveis. Marcas gastavam milhões e milhões na manipulação das imagens das modelos que estampavam suas campanhas. A intenção, claro, vender mais produtos e procedimentos estéticos.

No entanto, nem todo mundo tinha dinheiro suficiente para comprar tantos cremes e se submeter a tantas intervenções estéticas em busca daquela aparência ideal (em muitos casos, manipuladas digitalmente). Isso foi criando uma frustração crônica em quem queria ser daquele jeito mas não era.

Como diz o ditado, não há situação ruim que não possa piorar. Na virada do milênio, começaram a ganhar força as redes sociais, alavancadas principalmente pela popularização dos smartphones. Inúmeras pesquisas mundiais mostram que as imagens têm um poder de prender a atenção muito maior que a escrita, e isso não foi diferente nessas comunidades.

Foi aí que surgiu, em 2010, o Instagram. Na época, uma rede exclusiva para compartilhamento de fotografias. E onde há uma demanda, sempre há alguém disposto em suprí-la. Eles começaram a criar filtros que transformavam as fotografias. No começo, as mudanças estavam focadas principalmente nas cores. Haviam filtros para envelhecer uma foto, torná-la preto e branco, mudar os tons, etc.

Com isso, criou-se a ideia de que qualquer dono de um smartphone, poderia criar imagens parecidas com fotos profissionais. Paralelo a esse pensamento, ganhava espaço um novo recurso até então pouco usado, as chamadas “selfies”. Selfie é o termo criado para designar uma fotografia que uma pessoa faz dela mesma, ou, como conhecemos em fotografia profissional, um autorretrato.

Embora as fotos pudessem ter suas cores e efeitos modificados, no usuário ainda existia aquela frustração com a própria imagem. Então, com o avanço dessa tecnologia dos filtros, desenvolvedores começaram a criar soluções que alteravam também as características das pessoas, como alisar a pele, aplicar maquiagem, mudar a cor dos olhos, etc.

Isso gerou um mercado pouco conhecido das pessoas comuns: a dos criadores de filtro. Celebridades passam a gastar pequenas fortunas para que esses desenvolvedores criassem seus filtros exclusivos. Essas mesmas celebridades, depois os redistribuíam gratuitamente. A intenção por trás disso? Aumentar seus engajamentos nas redes, o que era bom comercialmente, de uma forma ou de outra. Podemos dizer então, que essa situação é algo muito parecido com o que vimos anteriormente nesse artigo, empresas e pessoas manipulando imagens com o objetivo de algum tipo de lucro.

Olhando pelo outro lado, usuários das redes sociais, viram ali, uma chance de se parecer com aqueles padrões físicos que tanto almejavam. E o melhor, de forma gratuita. Começaram então, a usar indiscriminadamente esses filtros. Em todas as postagens esses recursos estavam presentes, mesmo que a imagem final estivesse muito distante da realidade. E essa distância não é só relacionada à idade, a mudança na cor dos olhos, por exemplo, não reflete a realidade. É até legal usar um recurso assim, uma vez ou outra, em forma de brincadeira, mas muitas pessoas passaram a usar como padrão, não publicando nada sem eles. E é aí que o problema começa.

Se há uma certeza nessa vida, é toda ação gera seus efeitos colaterais, e com o uso de filtros não foi diferente. O exagero fez com que as pessoas passassem a acreditar que suas imagens manipuladas digitalmente eram o padrão, mesmo que isso degradasse sua imagem natural. Começou aí, o que podemos chama de aberrações. Os excessos se tornaram cada vez maiores e tornou-se nítido que aquilo não refletia nem de longe a realidade. Virou então um círculo vicioso e doentio, onde as pessoas não conseguem mais enxergar esse desvio de imagem e, cada vez mais, procuram filtros que alteram sua própria existência.

Silenciosamente, esses desvios vem causando transtornos psicológicos muito sérios, onde a pessoa passa a não aceitar mais sua imagem real. As novas gerações, mais adeptas às tecnologias, são as que têm sofrido mais com isso. Percebi essas questões na minha própria carreira como fotógrafo. Pessoas de gerações anteriores pedem para que eu não use filtros desse tipo (eu já não uso por padrão), enquanto as gerações mais novas, ficam meio que indignadas quando digo que não os uso.

Exemplificando, recentemente fotografei uma adolescente para um trabalho profissional. Tanto as fotos, quanto ela, ficaram lindas. No entanto, ela disse se ver muito velha nas imagens, mesmo não tendo ruga nenhuma no rosto ou qualquer outra coisa que a deixasse velha. Como não sou dono da razão, consultei algumas pessoas para ver suas opiniões, e todos foram unânimes: as fotos retratavam exatamente ela.

Para mim, esse foi um caso explícito do desvio de imagem que a nova geração está sofrendo. Lembro que, antigamente, as garotas faziam de tudo para parecer mais velhas. Hoje, elas têm uma imagem errada de si mesmas, e se apegam a filtros para criar a falsa ilusão de serem mais novas, ou terem suas peles perfeitas, quando na verdade já são. Só no futuro, saberemos o quanto essa distorção vai ser prejudicial.

A intenção desse artigo é que você reflita sobre o uso excessivo de filtros e sobre sua própria imagem. Se perceber que tem algum desvio da realidade em você ou em alguém que você conhece, peça ajuda. Todo mundo tem sua beleza natural que não depende de filtros.